segunda-feira, 27 de abril de 2015

Cá & lá - Um olhar de vida

Olá pessoal, boa noite
Tudo certo com vocês?

Hoje o Cidade Acessível traz para vocês uma reflexão sobre acessibilidade. Pesquisando o conteúdo dessa semana para postar aqui no blog, encontrei esse artigo, achei super interessante e que ele têm tudo a ver com o nosso tema e resolvi vir compartilhar com vcs.

Vamos ao artigo? Uma ótima leitura e ótima semana a todos! :)

Voltei. Voltei pra minha família e amigos. Voltei pra minha casa. Voltei pra São Paulo, minha cidade. Voltei pro meu trabalho. Voltei pra minha vida! Admito que ao mesmo tempo que meu coração queria muito voltar, minha cabeça queria ficar por lá naquela vida com qualidade total. Nem sei dizer há quanto tempo não fazia tudo o que eu fiz por lá aqui no Brasil. Antes da progressão da esclerose múltipla na minha vida, vivia pra lá e pra cá com muita facilidade. Andar pelas ruas, pegar ônibus, metrô, ir às compras sem me preocupar com os corredores e prateleiras, viver de cabeça erguida era uma realidade diária, e somente entendi o valor disto tudo quando deixou de existir. A vida totalmente independente que eu tinha por lá me trouxe mais segurança, mais confiança, mais dignidade, mais determinação, mais vontade de inovar, de sonhar, mais vontade de viver. Sim, vejo que aqui no Brasil há muita coisa rolando para que tenhamos mais acessibilidade. Porém, vivenciando o dia a dia lá fora, a diferença fica escancarada. Tudo bem que várias leis, projetos e ações existem nos EUA há muito tempo, estão celebrando 25 anos do tratado dos americanos com deficiência. A luta por lá continua, mas é para ampliar e manter o que já existe e não para começar, como aqui no Brasil. De tudo o que eu vi e me encantei, o respeito que se traduz em acesso é a principal diferença. Com ele, tudo funciona. Tive o privilégio de conhecer profundamente tudo o que as pessoas com deficiência precisam para ter uma vida independente: educação, saúde, transporte, emprego, habitação, cultura, arte, investimento, cidadania e tudo o mais. É muito difícil explicar em palavras, mas é incrível sentir. Tenho certeza que aprendi como se faz e, principalmente, quanto é importante fazer, acompanhar, manter, reforçar e cobrar o que é feito. Volto para o meu país com a esperança de um dia ter uma vida independente. Que bom será sentir também o respeito na minha terra! " 

Beijos

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Lei Brasileira de Inclusão (LBI)

Olá pessoal, boa noite, tudo bem?
Essa semana, o Cidade Acessível traz para vocês um artigo sobre uma Lei que foi aprovada na câmara. É a Lei Brasileira de Inclusão (LBI). Como o próprio nome já diz ela dá uma maior mobilidade e acessibilidade para os PCD´s. Uma das medidas da lei é que com a aprovação da mesma qualquer tipo de transporte coletivo - seja terrestre, navio ou aéreo devem ser totalmente acessíveis. E aqui vai o artigo na íntegra para vocês conferirem.

" Aprovada recentemente pela Câmara dos Deputados, a Lei Brasileira da Inclusão (LBI), projeto que tive a honra de relatar e agora tramita no Senado, prevê mudanças importantes na mobilidade urbana das cidades de todo o Brasil. A garantia de acessibilidade plena no transporte é uma delas.

Com a aprovação da Lei, os serviços de transporte coletivo – seja terrestre, aquaviário ou aéreo – terão de ser totalmente acessíveis. O mesmo valerá para terminais, estações e pontos de parada.

As empresas de transporte só poderão de fato usar o Símbolo Internacional de Acesso nos veículos se tiverem a certificação de acessibilidade emitida pelo gestor público responsável pela prestação do serviço. É muito comum hoje encontramos ônibus que não contam com acesso algum, mas ostentam o símbolo de acessível e nenhuma fiscalização é feita quanto a isso.

Outra medida prevista na Lei é que os sistemas de transporte das cidades brasileiras deverão oferecer meios de comunicação que disponibilizem informações sobre todos os pontos dos itinerários. Em São Paulo, por exemplo, uma lei de minha autoria enquanto vereadora, regulamentada este ano, já obriga que os 19 mil pontos de ônibus da capital paulista tenham informações sobre os coletivos que passam no local.

Também serão obrigadas a oferecer acessibilidade as empresas de transporte de fretamento e turismo. E o Poder Público, por sua vez, poderá através de incentivo fiscal promover a fabricação de veículos acessíveis e a sua utilização, como táxis e vans. A ideia é que a pessoa com deficiência tenha oferta de transporte acessível em todos os âmbitos.

No caso das frotas de empresas de táxi deverão ser reservadas 10% de seus veículos acessíveis ao passageiro com deficiência. E será proibida a cobrança diferenciada de tarifas ou valores adicionais por esse serviço. Já as locadoras de veículos serão obrigadas a oferecer 1 veículo adaptado a cada conjunto de 20 veículos de sua frota.

Vale lembrar que a LBI parte da oferta de transportes, sinalização e serviços projetados a partir do conceito do Desenho Universal, cujo um dos preceitos é a comunicação óbvia, baseada em símbolos de entendimento de todos. O que já acontece em cidades como Japão e Londres, onde as pessoas conseguem identificar os locais mesmo sem enxergar ou entender o idioma.

A Lei Brasileira da Inclusão é uma construção coletiva. O projeto ficou por seis meses em consulta pública e recebeu mais de mil contribuições. O texto representa o anseio das pessoas sobre o que desejam para suas vidas e cidades. Pense que um ônibus acessível para uma pessoa com deficiência será muito melhor para qualquer outra pessoa.


Por isso vamos caminhar neste sentido: com o cidadão com deficiência estimulando o respeito e melhorando os serviços existentes para todas as pessoas. Em todos os cantos do país. Algo bem semelhante ao que aconteceu com Londres, quando a metrópole ficou ainda mais acessível para sediar os jogos paraolímpicos, deixando um legado de respeito para todo o seu povo, independente de deficiências. "
Beijos e ótima semana

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Memorial da Inclusão exibe exposição " Sentir para Ver "

Olá pessoal, tudo bom?
O post essa semana é cultural. O Memorial da Inclusão está montando uma exposição chamada " Sentir para Ver: Gêneros da Pintura, As pinturas são variadas e podem ser apreciadas por pessoas com e sem deficiência, mas o diferencial da mostra é que ela é exposta num local 100% acessível; entre os recursos oferecidos podem - se destacar: pinturas em alto relevo e maquetes e pisos táteis.
Entre os artistas presentes na exposição está Di Cavalcanti.

Abaixo, segue o link com todas as informações: http://www.revistaincluir.com.br/noticia-834_memorial-da-inclusao-recebe-exposicao-multissensorial


Beijos e ótima semana

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Programa Praia Acessível

Boa noite pessoal, tudo bom?
Essa semana o Cidade Acessível traz para vocês novidades super interessantes sobre um programa chamado " Praia Acessível " , uma parceria entre Governo e Prefeitura do Estado de São Paulo, que possibilita a incrível experiência de um banho de mar para um cadeirante. Há cadeiras especiais - que são chamadas anfíbias - que são feitas com um outro tipo de pneu, que não trava ao passar pela areia, ao contrário da maioria das cadeiras de rodas.
Ao chegar no mar, as cadeiras boiam. Existem profissionais capacitados para acompanhar o cadeirante nessa aventura e é permitido ficar 30 minutos dentro d´gua. Seguem dois links caso vcs queiram mais informações: um que explica como funciona o programa e outro que especifica os detalhes da praia de Santos,um dos muitos lugares que o Programa está disponível
Seguem os links: http://www.pessoacomdeficiencia.sp.gov.br/programa-praia-acessivel 
                                  http://www.santos.sp.gov.br/?q=noticia/879895/no-boqueir-o-praia-acess-vel-tem-recorde-de-participantes