segunda-feira, 30 de março de 2015

Lei de Cotas e Inclusão no Mercado de Trabalho

Boa tarde pessoal,
Hoje o assunto é um pouco mais profissional... Iremos discutir sobre a importância da Lei de Cotas e da Inclusão no mercado de Trabalho.
Segue o Artigo.
" Muita gente associa o conceito de acessibilidade apenas ao ir e vir de um lugar ao outro. A verdade é que a qualidade do que é acessível se estende por várias áreas, serviços e direitos, que juntos passeiam por nossa vida cotidiana e nos permitem exercer cidadania. O acesso ao mercado de trabalho é um exemplo destas frentes a ser contempladas.

No último mês, no dia 24 de julho, a Lei de Cotas comemorou seus 21 anos de vigência no Brasil. Para celebrar o marco, lançamos no portal Mara Gabrilli (www.maragabrilli.com.br) uma importante ferramenta para orientar as empresas na contratação de pessoas com deficiência: a Cartilha de Inclusão Profissional.

O material traz 50 páginas com informações de procedimentos técnicos e legais para o desenvolvimento de programas de inclusão dentro das empresas, abordando etapas como a sensibilização no ambiente de trabalho, a importância do mapeamento de cargos e funções, além de soluções de tecnologia assistiva, acessibilidade, treinamento e capacitação.
Podendo servir como um guia de bolso para profissionais que atuam na área de Recursos Humanos, a cartilha foi criada com o intuito de quebrar preconceitos e fortalecer os princípios da inclusão, como o respeito à diversidade humana e a promoção da acessibilidade nos ambientes.

Além de cumprir o percentual de cotas, o empresariado deve trabalhar as diferentes necessidades de cada indivíduo dentro do ambiente de trabalho, oferecendo acessos e ferramentas para que qualquer funcionário desenvolva suas funções com autonomia. Hoje, infelizmente, mais de 40% das empresas não cumprem as cotas para funcionários com deficiência. Segundo o Ministério do Trabalho a média de execução da lei é 21%. Em dez vagas que o país deveria destinar a pessoas com deficiência, apenas duas são preenchidas.

O baixo número também é um reflexo das dificuldades que o cidadão com deficiência enfrenta no dia a dia para sair de casa. Sem calçadas em boas condições e transporte acessível é quase impossível garantir que uma pessoa com deficiência chegue com autonomia e segurança ao local de trabalho.

Ou seja, a acessibilidade não deve estar presente apenas da empresa para dentro. Tem que ser trabalhada como um dos pilares da mobilidade urbana. Afinal, de que adianta um funcionário cego ter acesso em sua empresa a softwares com leitor de tela, se a calçada que o leva até o seu trabalho não tem piso podotátil nem calçamento adequado? Se o ônibus não tem espaço para o seu cão-guia nem aviso sonoro? Ou o pior: se o motorista do veículo sequer para no ponto para que ele possa utilizar o serviço?

Garantir acessos implica atitudes que integrem o ser humano em todas as áreas da sociedade. É uma questão de atitude, de agir de maneira acessível às diferentes necessidades de cada um. E o trabalho é sem dúvida uma das principais ferramentas de integração social. Além de garantir poder de consumo, dignidade e bem-estar, é o que nos permite almejar metas. Sonhar. Paralisada do pescoço para baixo desde os meus 26 anos, sempre fui ativa – antes e pós-tetraplegia. A realidade é que deficiência alguma subtrai a inquietação de alma e nossa vontade de produzir.

Esse desejo reside em qualquer pessoa com deficiência. Cabe aos gestores públicos planejarem cidades que se adaptem à diversidade humana. E compete às empresas permitir que as pessoas aflorem suas capacidades e contribuam com seu talento "
Beijos, uma ótima leitura e ótima semana a todos

segunda-feira, 23 de março de 2015

Blitz da Acessibilidade

Como muitos sabem muitas pessoas com deficiência passam um “trabalhão” quando se necessita estacionar seu veículo em alguma vaga especial, muitos respeitam, outros vivem em um mundinho só deles, que fazem de conta que não é com eles, outros quando cobramos o uso indevido ainda somos humilhados.

Então do dia 21 de Agosto à 28 de Agosto aconteceu  a XX Semana Estadual dos Direitos das Pessoas com Deficiência  e a XVII Semana Municipal  dos Direitos das Pessoas com Deficiência, em Porto Alegre,  iniciou com homenagens as pessoas com deficiência e pessoas engajadas como Lema  as “ATITUDES QUE FAZEM A DIFERENÇA”, para que o foco sejamos nos “Pessoas com Deficiência”, tivemos uma semana cheia de atividades. Mas eu e a Fernanda Viccari Fomos convidadas pelo COMDEPA, Conselho Municipal para coordenar a BLITZ DA ACESSIBILIDADE, o ato simplesmente pacífico ocorreu com apoio da EPTC e teve inicio as 09:00 às 11:00.

A Blitz da Acessibilidade mostrou para a população que, quando temos nosso espaço desrespeitado somos obrigados a ficar dando voltas em busca de outras vagas, que normalmente não são adaptadas para que se retire uma cadeira de rodas de uma pessoa com mobilidade reduzida, que se saia com segurança  entre outras situações.

Tivemos a Presença de autoridades, representantes de entidades como COMDEPA, Caminhadores RS,  Rumo Norte, RS Paradesporto, AACD e Vincitori .



Por lei é estabelecido 2% das vagas devem ser reservadas a Pessoas com Deficiência, 5% para idosos, mas a conscientização deve ser feita diariamente por que essas vagas devem ser de uso apenas de pessoas com Deficiência ou idosos, respeitando e contribuindo para um mundo social mais justo.  A proposta que haja esta sensibilização mais frequente, justo ter direito  ao que e de direito.

segunda-feira, 16 de março de 2015

Acessibilidade e Mobilidade Urbana

Boa tarde pessoal,
O artigo dessa semana do Cidade Acessível traz um assunto que está sempre ligado com a acessibilidade que é a mobilidade urbana. Para quem não sabe, a mobilidade é basicamente uma cidade com condições mínimas para os deficientes trafegarem, por exemplo: a mobilidade leva em conta ( e tenta consequentemente diminuir) o tempo que o cadeirante passa no ponto esperando um ônibus acessível.
Então, vamos ao link do artigo:http://www.inclusive.org.br/?p=26501
Uma ótima semana a todos!
Beijos

segunda-feira, 9 de março de 2015

Adaptações físicas para alunos cadeirantes

Olá pessoal, boa tarde tudo bem???
Hoje o post da semana do Cidade Acessível irá tratar de algumas adaptações que devem e/ou podem ser feitas em sala de aula, caso o aluno (a) cadeirante necessite. Esta matéria tem várias dicas legais. :)

Que adaptações físicas devemos fazer na sala de aula considerando o aluno cadeirante e como adaptá-lo a sala de aula?
A escola que irá receber um aluno cadeirante necessita de um detalhado estudo sobre o seu desenvolvimento geral, seu histórico de aprendizagem, é preciso fazer um diagnóstico cuidadoso para saber se ele necessita de um "Plano Individualizado de Adequação Curricular". 
É fundamental tratar essa aluno como uma pessoa com condições mentais normais, que necessita apenas de uma adaptação física e estrutural para melhor se adaptar ao ambiente e assim conseguir ser independente. 
A integração em sala de aula é fundamental. A professora deverá conversar com seus alunos primeiramente sobre a deficiência do novo aluno, explicando toda situação do cadeirante.
Para incluir um aluno com deficiência física na escola é necessário que a escola possua adaptações coerentes com a necessidade do aluno como: portas largas, rampas de acesso, cadeira adaptada (deitar), mesa acoplada na cadeira de rodas, entre outros.
Os alunos precisam estar preparados para receber o colega deficiente. O professor deve explicar que deficiência física não tem nada a ver com deficiência mental, a deficiência física afeta a parte motora e não a parte cognitiva da pessoa. Muitas vezes a discriminação acontece pela falta de conhecimento, ou por não saber lidar com uma situação nova, que não é comum. 
O aluno com limitações motoras na sala de aula 

1.O aluno deve ficar sempre na frente e no meio da sala, pois isto facilita a sua atenção e integração na turma. 

2.O aluno deve ser tratado com naturalidade e sua participação nas atividades em grupo deve ser sempre estimulada. 

3.Poderá ser necessário que o aluno tenha um tempo maior que os outros para realizar as atividades, quando a sua dificuldade motora for também no membro superior. Lembre-se que ele tem esse direito. 

4.Alguns podem utilizar-se de adaptações para escrita, máquinas de escrever ou até mesmo computadores para escrever. 

5.Para as atividades extra-classe é importante avaliar previamente a acessibilidade do local para garantir que o aluno possa ir, sem maiores transtornos ou constrangimentos. 

6.Quando o aluno tiver uma dificuldade cognitiva associada à limitação motora poderá ser necessária alguma adaptação curricular. 

7.O aluno pode necessitar de algum auxílio ao entrar e sair da sala; ofereça ajuda, se puder e desejar. 

8.A sala de aula deve ser organizada de forma a que o aluno cadeirante possa circular sem dificuldades. 

Fonte: http://grupotetraplegia.wikispaces.com/
deficienteciente.blogspot.com

segunda-feira, 2 de março de 2015

Acessibilidade em Santos - SP

Boa tarde, pessoal!
A matéria dessa semana aqui no blog é sobre acessibilidade no litoral de São Paulo. A cidade de Santos vai ganhar novas pavimentações em suas principais avenidas.Abaixo, segue a matéria completa para vcs conferirem:
" As avenidas Marechal Deodoro e Marechal Floriano Peixoto, no entorno da Praça da Independência, que formam o quadrilátero turístico e comercial do Gonzaga, ganharão um visual totalmente novo, complementando as intervenções já executadas na Av. Ana Costa. A Prefeitura publicou no Diário Oficial de sexta-feira(27) o edital das obras.


Os serviços, que vão garantir plena acessibilidade, têm valor estimado em R$ 5.673,254,73 e prazo de execução de 12 meses. A verba para a reurbanização é do Departamento de Apoio ao Desenvolvimento das Estâncias (Dade), do Governo do Estado.

Novas sarjetas serão construídas, com guias pré-moldadas, e novas bocas de lobo instaladas. As vias receberão 4.220 m² de pavimentação asfáltica e sinalização horizontal e vertical. O projeto prevê ainda a execução de piso em mosaico português e em concreto desempenado mecanicamente, sendo parte deste com pigmentação.

Será instalado piso em ladrilho hidráulico podotátil nas áreas determinadas pela NBR 9050, da Associação Brasileira de Normas Técnicas. É a norma que trata da acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Uma área revestida com piso de lajota de concreto intertravado complementa o projeto.

Pedestre
O projeto contempla a elevação das faixas de pedestre no meio das vias. Com isso, as pessoas atravessarão a rua com mais conforto, em um plano reto, deixando aos veículos o trabalho de passar pela elevação da pista.

Canteiros verdes serão implantados com a colocação de cordonéis em concreto para delimitação dos jardins. O paisagismo contará com o plantio de grama esmeralda e instalação de 38 floreiras.

Para ampliar as áreas de infiltração da zona urbana será instalado piso drenante. Um total de 17 lixeiras e 14 bancos, distribuídos pelas duas vias, completa o novo mobiliário urbano.

Fiação
Está previsto ainda o embutimento da fiação com a execução de infraestrutura para redes de energia e comunicação, e a instalação de 38 postes de iluminação pública que totalizarão 76 luminárias.

É uma tendência que se firma em todas as obras de requalificação de espaços urbanos na cidade. Assim como a programada ampliação dos passeios, criando áreas de convivência na Rua Floriano Peixoto. "