terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Acessibilidade no Museu do Futebol

Olá queridos,
Boa tarde, tudo certinho aqui com vocês??
Este nosso post trata - se de um museu 100% acessível, que é o Museu do Futebol. Desde o começo de seu projeto, o Museu foi pensado para que todo tipo de público tivesse acesso, não só as pessoas com todo e qualquer tipo de deficiência, como os que não possuem. Logo na bilheteria, podemos observar a marcação de piso tátil para os deficientes visuais poderem caminhar com segurança e tranquilidade por toda a extensão do museu; há também um projeto que o museu realiza, que consiste num jogo de futebol.
Esse é o único museu acessível do Brasil e, o desejo da equipe do blog Cidade Acessível para 2016 é muito mais Acessibilidade no Brasil e no mundo!
Um Feliz 2016 a todos e nos vemos ano q vem ;)
Segue o link: http://museudofutebol.org.br/acessibilidade/
Beijos

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Semana da Acessibilidade permanente em Curitiba

Olá meus queridos,
Boa tarde, tudo bom com vocês?
As Cidades geralmente não são acessíveis, não é verdade? E há muito tempo que nós deficientes físicos e nossos familiares estamos na luta para combater o preconceito e a falta de acessibilidade, só que quanto mais lutamos, parece que menos é feito para as coisas melhorarem. Ainda falta muito para o nosso País ser um País 100% acessível, mas aos poucos estamos galgando e conseguindo novas conquistas, que devem ser muito comemorada.
A cidade de Curitiba, capital do Paraná, por exemplo é uma cidade modelo. Lá, quase todos os locais são acessíveis ( incluindo a frota de ônibus, dando acesso livre para os cadeirantes e idosos trafegarem com segurança); recentemente foi sancionada e aprovada uma Lei lá que torna a semana de acessibilidade permanente.
Segue o link para vocês entenderem um pouco mais: https://www.bemparana.com.br/noticia/419540/lei-torna-semana-da-acessibilidade-permanente-em-curitiba

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Dia Internacional da Pessoa com Deficiência - 03 de Dezembro

Olá queridos, boa noite tudo bem com vocês??

Na semana passada, dia 03 de Dezembro foi Dia Internacional da Pessoa com Deficiência. Um dia que a ONU instituiu para reflexão da sociedade em geral. A deficiência, seja ela física, visual, auditiva, grave ou não; ela precisa ser respeitada. Precisamos de mais respeito, precisamos dizer não ao preconceito, precisamos aprender a ouvir e conversar, pois muitas vezes uma pessoa com deficiência tem muito mais a dizer e ensinar do que uma pessoa que a sociedade julga ser " normal ".
Ontem eu e minha filha fomos ao Conjunto Nacional e lá encontramos uma agradável surpresa: Havia uma linda exposição, comandada pela fotógrafa e também cadeirante Kika de Castro, cujo tema era sensualidade dentro da deficiência.
Segue um link bem interessante explicando um pouco mais do Dia Internacional da Pessoa com Deficiência : https://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_internacional_das_pessoas_com_defici%C3%AAncia
Ótima semana a todos!
Beijos

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Acessibilidade em Uberlândia - MG


Olá queridos, boa tarde!Tudo bem com vocês?
Acessibilidade. Quando vocês param para pensar nessa simples palavra, qual é, ou quais são as questões que vem na mente de vocês?
A pergunta que não quer calar é: Porque todas as cidades do nosso País não são acessíveis? Pois é, todas as cidades deveriam ter acesso facilitado para os cadeirantes e todo tipo de deficiência, mas infelizmente, não é assim que funciona, né?
A cidade de Uberlândia em Minas Gerais, é um belo exemplo disso. Lá, a cidade é toda adaptada com pisos táteis para deficientes visuais e guias rebaixadas em todas as calçadas, promovendo uma livre circulação para cadeirantes; nas escolas existem aulas de Libras, para que a comunidade Surda acompanhe as aulas normalmente e interaja com os ouvintes. Á disposição dos deficientes visuais que estão aprendendo a ler e/ou querem aprender braile há máquinas em braile nas salas de aula. Fora isso tudo, todas as linhas de ônibus são acessíveis não só para os deficientes, mas também para os moradores da cidade que possuem dificuldades de locomoção.
Depois de uma aula de acessibilidade dessas, só nos resta rezar para que São Paulo tenha ( ou pelo menos chegue perto)nem q seja 5% da consciência e acessibilidade que Uberlândia possui #MaisConciênciaPorFavor #MaisAcessibilidadePorFavor
Link da Matéria: http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2015/09/uberlandia-e-exemplo-de-acessibilidade-para-deficientes.html

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Acessibilidade no Museu Lasar Segall

Olá queridos, boa tarde
Hoje falaremos sobre a acessibilidade dentro de espaços culturais . O museu Lasar Segall foi projetado pelo arquiteto Gregori Warchavchik. Achamos o trabalho deste arquiteto super interessante e, por isso, gostaríamos de compartilhar com vocês um pouco deste lindo trabalho.
O Museu Lasar Segall possui acessibilidade para deficientes físicos, intelectuais e visuais.
Para deficientes físicos: o museu possui rampas.
Para deficientes intelectuais: O museu possui profissionais treinados para orientação das pessoas com este tipo de deficiência
Para deficientes visuais: o museu possui piso tátil
Abaixo, segue uma notícia sobre Gregori Warchavchik.e o link com mais algumas informações sobre o museu:
Links: http://www.museusegall.org.br/mlsTexto.asp?sSume=34
           https://pt.wikipedia.org/wiki/Gregori_Warchavchik
Beijos

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Matéria na TV Globo sobre o Mobilize Brasil

Olá queridos,

Essa semana nossa pauta muda um pouco; ela é sobre Mobilidade Urbana. Na realidade, sempre achei que mobilidade e acessibilidade andam juntas e é mais ou menos isso que acontece, né? Porque para uma cidade ser completamente acessível ela precisa estar com a mobilidade em ordem. O que infelizmente não acontece em São Paulo e em outras cidades brasileiras. Porém se pararmos para analisar a mobilidade precisa estar presente para a organização das grandes cidades, pois ela ajuda os cidadãos se locomoverem.

É a mobilidade urbana que torna uma cidade mais acessível e inclusiva, pensando nisso, Ricky Ribeiro que é portador de ELA há alguns anos, resolveu criar um portal chamado Mobilize Brasil, que como o próprio nome já diz é um portal de mobilidade urbana. O Mobilize possui mais de 100 mil acessos e recentemente saiu uma matéria sobre o portal na Globo. Caso vocês queiram saber mais, aí segue o link da matéria.
Link: http://redeglobo.globo.com/como-sera/noticia/2015/11/portal-divulga-noticias-e-informacoes-sobre-mobilidade-urbana.html
Beijos

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Artigo Como Fazer Acessibilidade nas páginas da Web

Boa tarde, queridos
Tudo bem com vocês?
Vocês já pararam para pensar que os deficientes físicos precisam também da acessibilidade nas páginas da Web? Sim, não é só na rua e nos transportes q os deficientes precisam de suporte não minha gente; muito pelo contrário, a maioria deles precisa de ajuda nas atividades diárias, como escovar os dentes ou se levantar da cama.
Mas, muitas vezes, dependendo do grau de deficiência, alguns não conseguem nem realizar uma digitação - que para muitos pode ser simples -, por isso há adaptadores de teclado, por exemplo. E alguns sites possuem acessibilidade para deficientes visuais e/ou pessoas com baixa visão assim todos se sentem incluídos.
O nosso artigo da semana é sobre Acessibilidade em páginas da Web:
"
Meu objetivo nesse evento, como usuário da internet, desenvolvedor de páginas da web e pessoa com deficiência visual, é o de fazer um depoimento a respeito de "pessoas com Deficiência e Acessibilidade nas Páginas da Web".
Serei mais específico com relação a minha deficiência devido à óbvia razão de ser meu maior campo de experiência, mas tenho trabalhado, feito estudos específicos e trocado informações com pessoas de outras deficiências, a respeito da necessidade urgente de se fazer uma acessibilidade de cunho universal nas páginas da internet, para que o acesso a elas seja, realmente, para todos.
Para as pessoas entenderem melhor como pessoas com deficiência visual podem operar computadores, algumas coisas básicas têm de ser conhecidas:
- não nos utilizamos de mouses para fazer executar as tarefas dos vários aplicativos, pois eles exigem coordenação visual (mira), sendo o teclado nossa solução facilitadora. Nesse aspecto, essa também é a solução para inúmeras outras pessoas com outras deficiências, mas pelo motivo de não possuírem, nesse caso, uma boa coordenação motora. Mas nós cegos precisamos de teclados em Braille? Não, sei até da existência de teclados em Braille, mas podemos utilizar da forma mais objetiva e tranqüila qualquer teclado comum de micro-computadores.
Devido a uma antiga norma internacional de datilografia, a maioria dos teclados possuem, na parte inferior das letras "J" e "F", um alto relevo com a forma de um ponto ou traço. Assim, com os indicadores nessas letras, e os outros dedos nas letras vizinhas, além dos polegares na barra de espaço, temos domínio do teclado básico. Sei, por exemplo, que se pressionar o dedo mínimo esquerdo estarei na letra "A", se for para baixo com o dedo indicador direito encontrarei o M, com o mínimo esquerdo para cima encontrarei o Q etc. Quando nos deparamos com os poucos teclados em que não existem esse relevo nas mencionadas teclas, basta colocarmos um durex ou esparadrapo para torná-los acessíveis.
As teclas de atalho, comuns na maioria dos aplicativos é outra solução. Se você, nesse momento, quiser testar uma tecla de atalho e estiver com o (*1) Internet Explorer, pressione ALT e perceberá que o cursor irá diretamente para o menu Arquivos, se for com a seta para baixo poderá percorrer a lista de opções desse menu e, se por acaso quiser acionar alguma delas, bastará teclar ENTER na opção desejada, que servirá como um clique do mouse. As SETAS para direita e esquerda percorrem os demais menus do aplicativo e ainda, se quiser finalizar, basta pressionar ESC para sair do menu ou opção do mesmo.
Nas páginas da internet, nossa forma de navegar é utilizando principalmente a tecla TAB. Essa tecla faz com que possamos percorrer a página indo de link em link de cima para baixo e shift mais tab faz o mesmo só que de baixo para cima. Para entrar em um link é só dar ENTER e, para voltar a página anterior, basta teclarmos alt mais seta para a esquerdaalt mais f4 faz sairmos do Internet Explorer e por aí em diante... Essas teclas de atalho e inúmeras outras (*2), são comuns aos navegadores e qualquer pessoa pode utilizá-las na falta de um mouse ou simplesmente para teste. Existem outras formas de navegação pelas páginas da web, a chamada "teclagem rápida", mas somente a utilização dos padrões web (web standards, quando criado com um código semântico, pode proporcionar isso aos leitores de tela mais sofisticados. Dessa maneira vamos "passeando" por aí, realizando tarefas e muitas coisas antes impossíveis.
O acesso de uma pessoa, portadora de deficiência visual acentuada ou total, às páginas da internet, são proporcionadas por softwares conhecidos como "ledores de tela" (screenreaders) associados a outros denominados de sintetizadores de voz. Esses softwares lêem as telas para nós. Começaram a surgir no Brasil para micro computadores desde 1993, evoluindo tecnicamente até os dias de hoje, com o objetivo de aumentarem cada vez mais o acesso fácil e sem transtornos por nós, as várias opções de navegação nos sistemas e seus aplicativos, como também, mais especificamente, nas páginas da internet.
Hoje podemos não só navegar por essas páginas como produzi-las por conta própria, participar de chats, ler jornais e revistas, fazer compras, fazer cursos on-line, ter acesso a manuais, livros digitalizados, informação em geral, a prestadoras de serviços, enfim, quase tudo que a WEB pode oferecer aos seus usuários.

Acessibilidade.

Nossos limites e facilidades de acesso a tudo isso por nossos softwares específicos, são conhecidos por uma designação que pode servir a quase tudo que se refira a obstáculos e facilidades, virtuais ou não: no nosso caso, chamamos de acessibilidade à viabilidade de podermos perceber os textos, seja escutando ou tateando através do Braille, e podermos executar os serviços e aplicativos que estão na tela.
Assim, podemos resumir que, para qualquer pessoa com deficiência que necessite de acessibilidade para navegar pela internet, com exceção dos surdos, é necessário:
  1. os sites possuírem uma boa navegação via teclado, até em seus elementos menos simples, como tabelas de dados, frames, imagens etc, simultaneamente com a navegação via mouse", para que a página tenha um desenho universal.
  2. que os serviços oferecidos nas páginas do site, como o envio de e-mails, formulários, pesquisas, cadastros etc, também possam ser executados pelo teclado.
Dessa forma, podemos dizer que um site na internet, os softwares e aplicativos, possuem uma boa ou má acessibilidade, que são totalmente acessíveis ou totalmente inacessíveis para nós, dependendo do quanto possamos conhecer seu conteúdo e executar suas tarefas. Para nós cegos, como para os surdos, temos de acrescentar a necessidade básica de fazermos equivalências textuais. No caso de pessoas cegas, equivalentes textuais aos conteúdos das imagens, enquanto para os colegas surdos, equivalentes textuais nos conteúdos sonoros.

Técnicas Básicas de Acessibilidade.

A princípio, existem muitas técnicas para que uma página da internet seja acessível a cegos, conhecidas como diretrizes de acessibilidade, como as do W3C(World Wide Web Consortium) Através doWCAG (Web Contents Accessibility Guidelines) que, se forem seguidas em suas recomendações básicas, nos permitem navegar com tranqüilidade em qualquer site. Boa parte das páginas da WEB são acessíveis a cegos, uma maior parte ainda, à pessoas com outras deficiências, reduzindo-se a uma minoria, ou mesmo a alguns detalhes dentro de algumas páginas, que fazem elas possuírem uma acessibilidade prejudicada ou mesmo uma total inacessibilidade.
Boa parte dos Flashs e de Applets Java são impossíveis para nós. No caso do uso de flash, somente a partir da versão MX, 6.0 não nos trava a navegação. A MX, por ter seu código aberto, pode ser lido por nossos softwares. Porém sua acessibilidade ainda é reduzida, principalmente na existência de texto dinâmico. Os arquivos PDF tornaram-se acessíveis, quando não estão protegidos, a partir do Acrobat 7.0 para ledores de tela como o Jaws, a partir da versão 6.20, Windows Eyes 5.5 e Hal, a mais recente, mas ainda é um arquivo repelido pela maioria das pessoas com deficiência visual.
Alguns Javascripts e VBscripts nos criam dificuldades, especialmente aqueles que só são ativados por manipulação do mouse, não aceitando sua execução via teclado. Nesse caso, dependendo do evento a ser acionado, o script pode ser substituído por algum que aceite o teclado, utilizando-se tratamentos redundantes para os eventos do mouse:
  • Use "onmousedown" com "onkeydown".
  • Use "onmouseup" com "onkeyup"
  • Use "onmouseover" com "onfocus"
  • Use "onmouseout" com "onblur"
Perceba que não existe equivalente para clique duplo ("ondoubleclick") ou ao mover o mouse ("onmousemove") em HTML 4.0. Neste caso, utilize o recurso de hiperlink nulo e teclas de atalho (accesskey) para forçar com que o item receba o foco ou possa ser acessado através do teclado de qualquer lugar da página.
Os elementos (tags) e atributos de imagens em html podem ser "trabalhados" de forma que sempre que passarmos por uma imagem, seja de gif ou jpg, possamos saber do que se trata. O maior responsável por esse "milagre" de lermos imagens é o atributo "ALT" (alternat text), queno elemento de imagem ficaria da seguinte forma:
pequena descrição da imagem
Todos os demais atributos desse elemento (border, width, height, etc) podem ser utilizados sem problemas. Se a imagem for acompanhada de um link, torna-se melhor colocarmos, no lugar da descrição da imagem, a função a ela atribuída. Um exemplo muito prático disso são os gif's ou jpg's de logomarcas, onde é utilizado um link para voltar a página principal do próprio site, ou para se ir ao site da empresa simbolizada no logo. Com a utilização do atributo "alt" pode-se colocar, por exemplo, um alt="Página Principal" ou alt="Petrobrás" e é isso que será lido por nossos softwares, para nós, quando eles passarem pela imagem da logomarca. Ao detectarem a elemento de imagem (IMG) procuram peloALT para ler o texto nele inserido.
O atributo de imagem "ALT" tem de ser utilizado com bom senso e a partir da seguinte idéia: tudo que for escrito nele será ouvido a toda hora que o leitor de tela passar por ele. Dessa forma, imagens que não tenham função, que só sirvam de decoração na tela, como imagens de linhas horizontais, bolinhas e quadradinhos decorativos e coloridos, enquadramentos, deverão vir com o "ALT vazio", ou seja, com um espaço entre as aspas. Isso é diferente do "ALT nulo", que é um alt com "", ou seja, sem espaço entre as aspas. Como o nome já diz, o "alt nulo" é como se não existisse alt e o "alt vazio" é um alt com conteúdo, porém vazio. Essa pequena diferença altera a leitura que o leitor de tela faz. Com o "alt vazio ele não lê absolutamente nada, enquanto com ele nulo alguns leitores procuram ler o conteúdo do atributo src, ou seja, tentam ler o nome da imagem.
O ALT é utilizado para pequenas descrições e para designar funções, mas no caso de descrições completas de imagens, use o atributo "longdesc", ou mesmo um "d.link". Tanto o longdesc, como od.link apontam para páginas em html onde estão essas descrições. O longdesc não pode ser percebido por quem enxerga, pois só os ledores de tela, como o "Jaws", passando pela imagem que o tem como atributo, sonorizam: "press enter for long description". Já o "d.link" é um link criado com uma letra "D" em maiúsculo. Essas descrições de imagem são feitas para imagens de logomarcas ou de estatísticas, para que no decorrer da navegação da página, a pessoa cega não se depare sempre com uma descrição detalhada de algo que não está mais interessada. Mas tais descrições, feitas em outra página exclusiva, podem ser fundamentais para se entender a estrutura de uma página indicada por um frame, ou mesmo para se entender o texto existente na imagem ou a seguir da imagem. Fica dessa forma a sintaxe deles:
É bom notarmos que não se usa mais o D.link com imagem transparente, devido ao fato de pessoas com baixa visão também precisarem da descrição da imagem e, estando o D.link em uma imagem transparente não lhes será dada a oportunidade de reconhecer o pouco que enxergam na descrição.
O "alt" ou "alternat text", visualmente faz com que, no Internet Explorer, se passado o mouse por cima da imagem, seja aberta uma pequena janela com o conteúdo textual do "alt". Se o mouse for retirado de cima da imagem a janela some. Quando a página está sendo carregada e uma imagem, existente dentro dela ainda não, novamente tal janela e seu equivalente textual, proveniente do "alt", preenche o lugar da imagem até que ela apareça. Essa característica, é da maioria dos navegadores, mas tornou-se pouco notada a partir das conecções rápidas de "banda larga".
Como puderam observar, o atributo alt é fundamental para que saibamos o significado das imagens, sejam elas quais forem, além de poderem melhorar o conforto de quem enxerga de forma comum na navegação das páginas da internet.
A existência de uma imagem (gráfico) sem o "alt" pode ser detectada de algumas formas, alternativas ou não, dependendo do software de fala utilizado. Alguns ficam em total silêncio, outros ainda produzem alguma expressão do tipo "gráfico", ou "imagem", sem que saibamos o porque de sua existência, outros ainda, tentam ler o nome da imagem para nos fornecer alguma informação, mas que, em geral, chega até a nos atrapalhar.
O atributo de hiperlink title="descrição textual" também é utilizado, da mesma forma que o "alt", mas somente em situações específicas como nos próprios links em mapeamento de imagens, em descrição de frames, ou em situações em que o alt não pode ser aplicado. O que faz o ALt num elemento de imagem (IMG), faz o TITLE num elemento link (a). No entanto, o title não é captado por nossos leitores de tela, a não ser quando configurados para isso e apenas em alguns. Ele serve para tornar mais claro os links para quem enxerga, pois abre, como o ALT, uma janela com o conteúdo escrito nele. Ex:
textodolink
Os formulários, de uma maneira geral, podem se tornar acessíveis com a tag . O
Os botões de envio ou de qualquer outra espécie não necessitam do
O melhor para nós nunca seria a página possuir um link com uma "versão texto", ou seja, uma versão especial, sem imagens e outros recursos. Em primeiro lugar, sempre há a possibilidade de ser criada uma única versão gráfica acessível a todos, além do que, as páginas de uma "versão especial", para pessoas com deficiência, nem sempre é atualizada na mesma proporção que a da versão gráfica, aos poucos sendo "esquecida" e, como já vimos, as imagens não são problemas para nós, contanto que haja seu equivalente textual, proporcionado pelo ALT.
Meu objetivo não é somente chamar a atenção de desenvolvedores de páginas para nossas necessidades específicas, é mostrar que com certa facilidade pode-se tornar uma página totalmente acessível e confortável para nós. Verifiquem, por favor, o mais simples de meus exemplos: se existe o atributoalt="algum texto" nas imagens de suas páginas... só isso já nos ajuda demais e, se altera o conforto da navegação e estética de sua página, será para melhor!
Jaws for Windows é o software de voz internacionalmente mais utilizado por cegos e que, até agora, têm-se mostrado como o que nos traz um melhor acesso a boa navegação nas páginas da internet.
Algumas vezes, no entanto, mesmo com o mais atual e avançado de nossos softwares, encontramos o que seria uma escadaria real para um colega deficiente físico, usuário de cadeiras de rodas. Páginas silenciosas ou com imagens sem textualização, eventos não acionados pelo teclado, botões e links flutuantes etc. Na maioria das vezes são questões plenamente resolvíveis, até mesmo sem a alteração do visual da página ou perda da função ou evento a ser realizado.
Digo isso não somente como usuário, mas como técnico que conhece um pouco do assunto. Souwebmaster de 5 páginas da internet, todas acessíveis a cegos e pessoas de baixa visão, com livro de visitas, contadores não gráficos, busca interna no site, imagens textualizadas etc, tudo acessível a cegos, sem que haja desconforto na utilização por pessoas que enxergam ou diminuição da freqüencia das visitas. Ao contrário, as páginas, em geral, se tornam muito mais rápidas de serem carregadas e, por existirem mais pessoas com a possibilidade de chegarem a ela, mas pessoas a visitarão.
Bem, esse é o básico para que nós, pessoas com deficiência visual, possamos escutar uma página em html e navegar sem tropeços por ela. Por outro lado, para outras deficiéncias, só pelo fato de estarmos fazendo uma navegação via teclado, 80% de acessibilidade já estará realizada. No entanto, ainda faltará a atenção necessária a se fazer os equivalentes textuais ao utilizarmos sons em nossas páginas, para que os colegas surdos naveguem também com conforto.
Agradeço antecipadamente aqueles que se dispuserem a nos ajudar para que o mundo virtual, já nos oferecendo tanto em termos de informação, seja cada vez mais acessível a todos. É o que espero como pessoa e cidadão.

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Primeiro paraciclo reciclável do mundo

Olá meus queridos,
Hoje o nosso blog muda o viés nais uma vez e traz um post sobre mobilidade urbana e sustentabilidade. Vocês já pensaram em como seria interessante substituir o carro pela bike?
Pois é, esta é uma ótima questão a ser discutida, afinal de contas a bicicleta polui muito menos o nosso meio ambiente e é um ótimo jeito de também praticar exercícios físicos, além do mais, quando andamos de bicicleta, podemos apreciar uma versão completamente diferente da cidade que estamos acostumados (as)
Mas, há preocupações diferentes das dos automóveis, como por exemplo: anda por uma ciclofaixa que não esteja tão cheia e/ou perigosa. Um ciclista resolveu criar o primeiro paraciclo reciclável do mundo. E aí, o que vocês acharam dessa ideia? Aposto que ficaram super curiosos para saber e entender um pouco mais sobre isso, né?
Então a matéria segue abaixo:http://www.bikeelegal.com/noticia/3634/sustentabilidade_-ciclista-inventa-1_-paraciclo-reciclavel-do-mundo
Beijos e ótima Terça a todos

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

A LDI e as pessoas com deficiência

Olá pessoal,
Boa tarde tudo certo?
Há um tempinho que o blog já não traz os posts políticos que a Mara Gabrilli posta dentro de seu blog no portal Mobilize Brasil, porém hoje encontramos um post interessante e resolvemos compartilhar com vcs. Mas antes do post propriamente dito, porque não discorrer um pouco sobre Mara Gabrilli? Política sempre foi um assunto muito chato, pois envolve muita coisa mais chata ainda. Mas infelizmente é uma obrigação pela qual precisamos passar, mas aí apareceu uma mulher chamada Mara que fez os deficientes ( e os pais dos mesmos também) enxergarem uma luz no fim do túnel, pois ela luta junto com os deficientes para o nosso País melhorar e é assim que deve ser sempre!!!!!!!
Vamos ao post:
Após completar dez anos de vigor de uma das mais importantes leis de acessibilidade do país (Lei 10.098/2000), a procuradora-geral de Contas do Estado de Goiás, Maísa de Castro Barbosa, que tem deficiência física, lançou a ‘Campanha Ministério Público de Contas pela Acessibilidade Total’, ideia inspiradora para tornar efetivas as imposições constitucionais e legais sobre os direitos das pessoas com deficiência.
Além de incluir na agenda permanente das equipes de fiscalização dos Tribunais de Contas a inspeção das regras da ABNT quanto à acessibilidade em obras públicas e privadas, o grande mote da iniciativa foi a de provocar os tribunais de contas a incluir em seu escopo a declaração de inelegibilidade do gestor que flagrantemente descumprisse as normas de acessibilidade. Trocando em miúdos, os tribunais de contas passariam a não aprovar contas de gestores que descumprissem a legislação de acessibilidade.
Tive a honra de participar do lançamento da campanha em Cuiabá, quando conheci o procurador Sérgio Caribé, também cadeirante e grande impulsionador do que tempos depois tornaria a Lei Brasileira de Inclusão, projeto reformulado, construído com a sociedade civil e pautado em grande parte na campanha de Maísa.
Inspirado na atuação dos dois procuradores, o texto da LBI não só passou a responsabilidade da reforma de calçadas ao poder público, como criou instrumentos legais para o seu cumprimento, ampliando a ideia da campanha e passando aos Tribunais de Contas de todo o país a fiscalização das normas de acessibilidade em obras e também no passeio público. A medida obrigará o gestor a se comprometer com a acessibilidade e fazer uso responsável do orçamento da cidade.
Ainda, para forçar o gestor a investir verba realmente em calçadas, venho trabalhando em uma emenda na Lei de Diretrizes Orçamentárias para incluir uma rubrica específica para a reforma do passeio. Com isso, nenhum prefeito poderá fazer uso de verba pública para recapear ruas, construir ciclovias e simplesmente ignorar a construção e reforma de calçadas. Hoje, ainda que um deputado queira alocar uma emenda federal para a reforma de calçada, o município pode usar essa mesma verba para qualquer outra obra dentro do escopo de infraestrutura, sem sofrer qualquer tipo de dolo, uma vez que não há uma rubrica no orçamento especifica para este fim.
Em São Paulo, por exemplo, só para o ano passado, a Prefeitura tinha previsto para a reforma de passeio púbico quase 52 milhões. Usou cerca de 300 mil. O restante desse dinheiro, sabe-se lá, converteu-se em tinta vermelha para a construção de ciclovias, sem nenhum planejamento prévio, em locais improváveis e a compartilhadas também, com aval da própria prefeitura, por cadeirantes, carroças, monociclos…
Há décadas, a legislação brasileira de calçadas não funciona. Incumbir ao munícipe a reforma do passeio é somar ao contribuinte mais uma conta que é de dever do Estado. Ruas e logradouros consistem justamente nas chamadas vias públicas. E as calçadas, por definição legal, são partes integrantes dessas vias. É inconstitucional a aplicação de leis municipais que impõem ao particular tal encargo.
Com a LBI em uso e o apoio dos Tribunais de contas de todo o país, vamos finalmente inverter papeis que há tempos o Estado submete ao cidadão brasileiro: agora quem fará calçadas é o gestor. E ele, sim, será apenado caso não o faça. Uma mudança grandiosa em nossa legislação que vai mudar a forma de todas as pessoas e as cidades interagirem. Uma transformação motivada por quem sofre na pele as barreiras da falta de acesso e o descompromisso do Poder Público. "
 

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Pai transforma filho com Síndrome de Down em herói através de fotos

Boa tarde queridos,
Tudo bom??
Normalmente o Cidade Acessível traz dicas sobre Acessibilidade, mas hoje o post vai mudar um pouquinho de figura. Todas as deficiências têm - ou deveriam  ter - sua importância e é  por isso q sempre devemos dizer não ao preconceito.
Vi uma notícia, achei bem legal, exatamente por se tratar do oposto do que geralmente ocorre, calma que eu explico: Na maioria das vezes, as crianças pequenas veem o pai como super heroí e nesse caso aconteceu o oposto foi o pai quem transformou seu filho de 2 anos, que possui síndrome de Down num heroi, provavelmente por ele sofrer preconceito por parte da sociedade.
Bem bacana a atitude dele.
Aí segue o link da notícia para vcs conferirem:http://revistamarieclaire.globo.com/Web/noticia/2015/10/pai-transforma-filho-de-2-anos-com-sindrome-de-down-em-heroi-em-serie-de-fotos.html
Beijos

terça-feira, 13 de outubro de 2015

As Lições Dos Atletas Que Lutam Por Uma Vaga Nos Jogos Paralímpicos De 2016

Boa tarde meus queridos???
Tudo bom com vcs?
O Post dessa semana é mais uma grande lição de vida. Eu e minha filha ( que é cadeirante) sempre gostamos de acompanhar as Olímpíadas, porém tudo fica bem mais interessante nas Paralimpíadas que é quando os deficientes físicos competem. Ali a palavra de ordem é superação não é verdade? É muito legal assistir o que eles fazem e como eles se superam, muitas vezes dentro de seus próprios limites. Isso é uma prova de que ser diferente é normal. Os deficientes podem ser ( ou são) muito mais inteligentes e/ou interessante do que quem não possui deficiência, só basta olharmos sem o famoso preconceito!!!!!!!!!!!
Aí vai o post dessa semana:

  Entre os desafios enfrentados por Susana Schnarndorf ao longo da vida, as treze participações no Ironman e os cinco títulos brasileiros de triatlo conquistados na década de 90 já passam despercebidos. Nos últimos dez anos, a gaúcha precisou superar obstáculos ainda mais complexos. Diagnosticada com atrofia múltipla de sistemas (MSA) em 2005, aos 37 anos, a superatleta viu seu mundo virar de ponta-cabeça em questão de dias. Rapidamente, a doença degenerativa comprometeu o controle motor, além de diminuir a capacidade do coração e dos pulmões.
 Naquela época, os médicos chegaram a afirmar que ela teria apenas mais dois anos de vida. “Eu nadava, pedalava e corria o dia inteiro e, de repente, não conseguia fazer movimentos básicos”, recorda. Acostumada a confrontar e ultrapassar os próprios limites, Susana não se deu por vencida com o diagnóstico e voltou aos treinos, mesmo que em condições bem diferentes. “Foi quando descobri o esporte paralímpico. Eu me agarrei àquilo com tudo o que podia, como se fosse a minha luz no fim do túnel.” Hoje, ela acumula vários recordes na natação e um título mundial, conquistado na prova dos 100 metros em nado de peito em 2013. 
Após um ano de difíceis resultados devido à evolução da doen­ça, que vem paralisando seus movimentos, Susana planeja encarar os Jogos Olímpicos do Rio como seu grande momento como atleta. “Será a rea­lização de um sonho. Agora só falta uma medalha para fechar o meu ciclo e eu me dar por satisfeita”, diz.


Não há dúvida de que o esporte tem o poder de transformar a vida das pessoas. Entre os paralímpicos, porém, essa máxima se confirma de forma ainda mais profunda. Muitas vezes, ele é responsável por fazer com que os atletas ganhem motivação para superar uma tragédia pessoal e para viver. 
Os integrantes da delegação brasileira que lutam para brilhar no Rio em 2016 comprovam, a cada dia e nas mais variadas modalidades, que têm resiliência de sobra para fazer o que parece impossível e superar as próprias limitações. Até mesmo aqueles que no passado tinham pouca familiaridade com o esporte que viriam a praticar. “Na minha primeira competição, há pouco mais de um ano, eu não conhecia nada de atletismo, nem sapatilhas eu tinha para correr. O treinador me emprestou um par, mas acabei nem usando, porque fiquei com medo de tropeçar e cair”, recorda Petrúcio Ferreira, que, aos 2 anos, ao acompanhar o pai durante o trabalho na roça, teve parte do braço esquerdo decepada em uma máquina de moer cana-de-­açúcar. 
Com apenas 18 anos, ele tem resultados surpreendentes. Descoberto durante uma disputa escolar em 2013, já é recordista mundial dos 200 metros rasos na classe T47, cujos atletas têm um dos braços amputado, acima ou abaixo do cotovelo.


Enquanto a origem da Olimpíada remete à Grécia antiga e os Jogos da era moderna são realizados desde 1896, o movimento paralímpico só começou a se formar a partir de 1948, quando Ludwig Guttman organizou na Inglaterra uma competição esportiva que envolvia veteranos da II Guerra Mundial com lesão na medula espinhal. 
Depois desse pontapé inicial, os Jogos no estilo olímpico para atletas deficientes aconteceram pela primeira vez em Roma, em 1960, com 400 competidores. Ainda que sem a mesma visibilidade das provas esportivas tradicionais, o movimento paralímpico experimentou um impressionante crescimento nos últimos anos, e, para a Rio 2016, é prevista a participação de 4 350 atletas, de 178 países. Com a maior delegação brasileira da história, o que esses atletas mais têm a mostrar, nas pistas, nas piscinas ou nas quadras, são exemplos de como vencer as adversidades. Ganhar ou não uma medalha é consequência de anos de treino, dedicação e obstáculos muito mais difíceis de superar. O nadador catarinense Talisson Glock é prova disso. 
Depois de ser atropelado por um trem, aos 9 anos, ficou 23 dias internado e teve de amputar o braço e a perna esquerdos. “Não me lembro de nada. O que sei sobre o acidente é o que me contam”, diz. Aos 20 anos, no entanto, ele se tornou uma espécie de garoto-propaganda do Comitê Paralímpico Brasileiro. Bonito, com o corpo coberto por tatuagens e, de quebra, vencedor, só nos últimos Jogos Pan-­Americanos, em Toronto, ele faturou seis medalhas, sendo duas de ouro, nos 200 metros medley e nos 100 metros costas.


Outro destaque no Canadá, a corredora Verônica Hipólito levava a vida de uma criança comum até os 12 anos, quando foi diagnosticada com um tumor no cérebro. Na época, frequentava aulas de judô na cidade de Santo André, na região metropolitana de São Paulo. 
Durante o tratamento da doença, teve de abandonar a modalidade. Já recuperada, optou pelo atletismo, pois sempre foi apaixonada por esportes. Aos 14 anos, porém, sofreu outro baque, quando um AVC precoce quase desintegrou seu sonho de ser corredora, ao deixar sequelas no braço e na perna direitos. Ainda assim, ela não desistiu. 
Ao ser apresentada ao esporte paralímpico, tornou-se uma das maiores apostas do comitê, com grandes chances de medalhas para o Brasil na Rio 2016. A jovem, que é recordista mundial dos 200 metros rasos na classe T38, faturou o ouro nos 100, 200 e 400 metros rasos, além da prata no salto em distância, nos últimos Pan-Americanos. “O AVC acabou revelando meu potencial para competir profissionalmente. 
Apesar da paralisia na parte direita do meu corpo, consegui entrar para o esporte paralímpico e ajudar toda a minha família”, afirma a atleta, que é federada pelo Sesi São Paulo e conta com o patrocínio de grandes empresas, como Nike, Caixa e Petrobras, além de bolsas dos governos federal e do Estado de São Paulo.

Petrúcio, Talisson e Verônica fazem parte da chamada geração pós-Londres, que reúne os jovens atletas que se preparam para brigar por sua primeira medalha em Jogos Paralímpicos. Durante o evento, eles se juntarão a alguns heróis já consagrados — como o nadador Daniel Dias, detentor de quinze medalhas nas Paralimpíadas, o recorde da delegação brasileira. Mesmo entre os já experientes, no entanto, há muitos nomes que a torcida brasileira merece conhecer. 
É o caso de André Brasil e Jeferson Gonçalves, por exemplo. Companheiro de Daniel na seleção de natação, o primeiro acumula vinte medalhas em campeonatos mundiais e dez em Jogos Paralímpicos. “Até hoje não consigo expressar a sensação de subir ao pódio. Parece que a ficha nunca cai”, diz o carioca. Já Jefinho, como Jeferson é conhecido, é uma das provas de que, se os astros do futebol convencional não estão em sua melhor fase, no esporte paralímpico o Brasil continua sendo o país do futebol. Comparado a Neymar e Pelé, o atleta baiano nasceu com glaucoma e perdeu completamente a visão aos 7 anos. 
Desde 2006, brilha como um dos astros da seleção de futebol de cinco, tendo participado da conquista de dois campeonatos mundiais e de duas Paralimpíadas. “Aprendi que uma pessoa cega também é capaz de praticar um esporte de alto rendimento”, diz ele.


O desempenho brasileiro nos últimos anos é um estímulo e tanto para que o público se interesse em assistir às competições e torcer pelos paralímpicos — nossas chances de pódio são muito maiores entre os atletas deficientes. Depois de o Brasil ficar em primeiro lugar no ranking dos Jogos Pan-Americanos neste ano, com 257 medalhas — 109 de ouro, 74 de prata e outras 74 de bronze —, a meta para 2016 é terminar a Paralimpíada do Rio no quinto lugar geral.
 O salto na performance dos atletas brasileiros vem acompanhado da evolução no suporte técnico oferecido a eles. “Com a sanção, em 2001, da Lei Agnelo Piva, que repassa recursos das loterias para os comitês Olímpico e Paralímpico, foi possível planejarmos a curto, médio e longo prazos, e temos feito uma gestão eficiente desses recursos. Sabemos aonde queremos chegar e como chegar”, explica Andrew Parsons, presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). 
O planejamento é traçado em parceria com confederações e clubes e, até o fim do ano, um centro de treinamento será inaugurado em São Paulo, com capacidade para abrigar catorze das 23 modalidades paralímpicas, além de contar com alojamentos, refeitórios e laboratórios para avaliação física, fisiológica, psicológica e nutricional. “Não vamos para a Rio 2016 simplesmente para ganhar experiência. Queremos incomodar, brigar e disputar medalhas”, garante Parsons. Será uma oportunidade única, não só para torcer, como para se emocionar com as histórias desses verdadeiros heróis do esporte.

Via: http: vejario.abril.com.br

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Ser Amiga (o) De Um Cadeirante É... - Por Jéssica Matos

Boa noite pessoal,
Hoje o blog traz um depoimento muito emocionante sobre uma amizade entre um cadeirante e, no caso do texto, uma menina que não possui deficiência. O texto mostra que devemos passar longe de preconceito e que, ao contrário do que a maioria pensa: os seres humanos sempre podem ensinar muito uns aos outros, seja ele cadeirante ou portador de qualquer outro tipo de deficiência. #FicaADica

    " Ser amiga de um cadeirante é compreender, de fato, que o mundo possui muito mais desafios do que imaginamos. É educar o seu cérebro para uma mente muito mais inclusiva. É entender que se o seu amigo cadeirante não consegue frequentar determinado local, ali não é bom o suficiente, mesmo quando você está falando da sua própria casa. É se descabelar quando escuta a palavra “escara”, porque só quem tem um amigo cadeirante de verdade entende o real significado dessa palavra. É saber que espasmos não representam um ataque cardíaco. É odiar passeios desnivelados, obstáculos e tapetes.
     Ser amiga de um cadeirante é aprender o porquê de você não poder estacionar nas vagas reservadas para pessoas com deficiência nem por um minuto. Ah, é inclusive aprender porque o termo correto é: pessoa com deficiência. É aperfeiçoar todos os dias a arte da paciência: entenda, ele levará o triplo do tempo para entrar e sair do carro, e nesse momento você aprenderá o prazer de poder ajuda-lo. 
     Ser amiga de um cadeirante é aprender que você não precisa falar com voz de bebê e nem cheia de pudores, pisando em ovos, muito menos que tem que ficar rindo o tempo todo para ele. Você pode ser quem você é. Pode, se necessário, chorar, gritar, brigar, “pedir colo”, criticar e tudo mais...é incrível! Eles não quebram pelo simples fato de vocês terem uma relação normal. E acreditem... muitas vezes eles possuem um senso de humor bem mais aguçado que o seu. 
     Ser amiga de um cadeirante é pisotear todos os dias sobre seus próprios preconceitos. É tornar seu amigo um “objeto” de estudo, porque você quer saber dele todas as dúvidas que todo mundo tem. É correr desesperadamente até ele para contar todas as vezes que você: ver, encontrar, conhecer, conversar com qualquer deficiente. É contar para qualquer pessoa nova que você conheça que você tem um amigo cadeirante. É saber de todos os eventos da cidade que abordem sobre a dignidade da pessoa com deficiência e se tornar um “consultor” sobre o assunto, porque todo mundo quer tirar dúvidas com você. É comprar briga. É trabalhar o tempo inteiro com logísticas. 
     Ser amiga de cadeirante é andar com seu amigo por aí e por um minuto analisar o mundo ao seu redor e se perguntar: “Por que estão todos encarando?”, já que na maior parte do tempo até mesmo você esquece a deficiência dele. 
     Ser amiga de cadeirante é percorrer a linha tênue da autonomia e da dependência. É pedir constantemente: “Me conta de novo a sua história?”, pelo simples fato de ser a história mais emocionante que você conhece. É se emocionar, com a alma, em todas as conquistas dele. Ser amiga de um cadeirante é, todos os dias, ter um choque de realidade ao reclamar da sua vida e se lembrar das inúmeras dificuldades que ele suporta. É ter um exemplo. É agradecer a Deus todos os dias, pelos mais variados motivos, pela vida dele. "

Jéssica Matos e seu amigo Thiago Helton

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Conheça a adaptação feita nas bikes para as crianças q não conseguem pedalar

Olá pessoal, boa noite
Essa semana o Cidade Acessível traz para vcs uma matéria super interessante. Pesquisando a pauta desta semana em vários sites, como costumo fazer acabei descobrindo que existe uma forma bem lúdica e inclusiva de todas as crianças se divertirem andando de bike. Para quem não consegue pedalar por causa da deficiência, existe uma adaptação que é feita nas bicicletas, fazendo com que as crianças consigam se divertir e ter acesso ás brincadeiras
Vamos ao post de hoje?


O tecnólogo mecânico Glauco Mariano e o empreendedor Marcos Mello, se sensibilizaram com a dificuldade dos pais de crianças com deficiência para encontrar brinquedos, que colaborassem com a inclusão de seus filhos. Por isso, resolveram construir um triciclo adaptado. “A inspiração veio por meio de uma família querida que teve um filho, com dificuldades motoras. Fiquei imaginando como poderia ajudar e surgiu a ideia do triciclo”, comenta Mariano.

Mãodalinho é um triciclo para crianças de 0 a 4 anos, que não tenham mobilidade nas pernas. A adaptação consiste na utilização das mãos para movimentar o brinquedo. A idéia é que a palavra "mãodalar" se popularize como pedalar. “Nosso intuito foi desenvolver um brinquedo que as crianças pudessem brincar conjuntamente, possibilitando sua integração social e minimizando a barreira da exclusão por motivos físicos”, acrescenta Mello.

Para a construção do brinquedo, a dupla está buscando financiamento coletivo para o desenvolvimento de 12 protótipos artesanais que possibilitem a apresentação ao mercado investidor. Se conseguirem patrocínio, os protótipos serão finalizados até julho de 2015 e as parcerias para produção industrial até setembro de 2015.

Clique aqui para apoiar e conhecer mais sobre o Mãodalinho.
Beijos e boa Terça

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Entrevista com Larrissa Padula

Oi queridos, boa tarde
Hoje nosso blog muda um pouquinho a perspectiva e traz uma entrevista com uma menina q possui paralisia cerebral, também conhecida como falta de oxigênio no cérebro e nesta entrevista Larissa conta um pouco da sua história de vida e também o preconceito que ela já teve de enfrentar....
Espero q assim como eu, vocês desfrutem dessa leitura. E lembrem - se: dizer não ao preconceito é sempre uma ótima opção!!!!!!!!!!!! ;)
Beijos!
" Me chamo Larissa Padula, tenho 19 anos, e hoje eu vim falar um pouco sobre um assunto que muitas pessoas praticam e poucos defendem : o PRECONCEITO COM PESSOAS COM DEFICIÊNCIA.
Galera, eu já tive muita vergonha, mais hoje, eu tenho orgulho de dizer : Eu sou uma pessoa com deficiência! 

Tenho paralisia cerebral (falta de oxigênio no cérebro) Já sofri muitos preconceitos, já fui colocada de lado muitas vezes, já me excluíram de muitas brincadeiras nas escolas onde estudei, até mesmo por professores... E quem me vê hoje, não diz que fui afetada por essas pessoas, e realmente não fui ! 

Acredito que se eu sou como sou, é porque Deus tem um plano reservado pro meu futuro. Gente, eu digo isso, porque eu sei como as pessoas que tem alguma deficiência se sentem quando são discriminados, deixados de lado, ou até mesmo mal tratados... 

Tem tanta gente por ai que passam ao lado de um cadeirante na rua, olham pra nós como se fomos a pessoa mais estranha do mundo, parece até que acham que somos Extraterrestres rsrsrs'. Eu mesma, quando ando na rua com minha mãe ou minha amiga, as pessoas passam olhando como se fôssemos um bicho de sete cabeças. 

Larga a mão disso meu povo, somos tão humanos quanto vocês que nos olham com aquelas caras retorcidas, e sabe por que eu digo isso ?! Pois temos sentimentos, coisa que muitos acham que não temos. Somos tão capazes de fazer algo como trabalhar, passear, amar... como qualquer outra pessoa... Não estou fazendo esse texto para ofender ha ninguém, é apenas uma forma de fazer as pessoas nos verem com outros olhos, sentirem como nós nos sentimos.

Assim como todo mundo, temos planos para o futuro, temos uma vida rodeada por família e amigos verdadeiros e mesmo que ainda haja pessoas que só querem nos ferir (pelo menos eu) consigo dar a volta por cima e ir além e mostrar pra todo mundo do que sou capaz ! Conclui o ensino médio, e atualmente trabalho como fotógrafa e não deixo o olhar torto e um cochicho maldoso afetarem o que há de melhor em minha vida !!!!

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Atualização NBR 9050 da ABNT

Boa tarde meus queridos!
Tudo bem?

Depois de muitos e muitos anos de espera, a Lei sobre Acessibilidade (NBR 9050) foi atualizada e finalmente o site da ABNT disponibilizou para consulta nacional ;)
Sim, finalmente todos os deficientes físicos podem comemorar, afinal todos eles estavam esperando a atualização dessa Lei há tempos, não é verdade?
Essa atualização é muito importante, pois significa q a Inclusão Social está sendo feita em compreendida em vários lugares do Brasil e do mundo; isso é ótimo!!!!!!!!!

Pois é, pessoal, muitas vezes as notícias boas demoram para chegar, porém quando chegam valem bastante a pena.
Mas jamais se esqueçam: Este foi apenas um degrau q o Brasil conquistou no quesito Inclusão, ainda tem muita coisa para acontecer! E devemos ir contra todo e qualquer tipo de preconceito! #FicaADica
Segue o link de um post mais especificado sobre a Lei: http://elisaprado.com.br/blog/2012/08/nbr-9050-em-consulta-nacional/ , dentro desse link vcs encontram o acesso direto para ler a Atualização da Lei da Abnt
Beijos